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Quando passeamos pela maravilhosa avenida das tílias no Palácio de Cristal, um dos lugares mais significativos da cidade do Porto, deparamos com uma capela chamada Capela Carlos Alberto um memorial romântico, na cidade do Porto. que foi mandada construir em finais da década de 1850, pela princesa Augusta de Montléart, em memória do seu meio-irmão, o Rei do Piemonte-Sardenha, Carlos Alberto. A capela alberga agora culto pela Igreja Luterana de Portugal.
Quando a Itália estava dividida em várias facetas políticas controladas todas elas pelo império Austro-Húngaro, o rei Carlos Alberto quis unificar toda a Itália mas, sem sucesso, teve de se exilar no Porto em 1849 depois de ter sido derrotado pelos austríacos na Batalha de Novara.
Na cidade do Porto, o monarca destronado instalou-se na Hospedaria do Peixe, a funcionar no majestoso Palácio dos Viscondes de Balsemão, na então Praça dos Ferradores, hoje Praça Carlos Alberto. Ali ficou, enquanto não lhe era disponibilizado um local para residir. Acabou por se mudar mais tarde para a Quinta da Macieirinha, onde hoje funciona o Solar do Vinho do Porto e o Museu Romântico. Ali morreu. O seu corpo foi transladado para o Panteão dos Sabóia, em Itália, mas a meia-irmã mandou construir uma capela nos terrenos da quinta fazendo atualmente parte dos jardins do Palácio de Cristal.
Eu sei
Que a vida tem pressa
Que tudo aconteça
Sem que a gente peça
Eu sei
Eu sei
Que o tempo não pára
O tempo é coisa rara
E a gente só repara
Quando ele já passou
Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui
Cantei
Cantei a saudade
Da minha cidade
E até com vaidade
Cantei
Andei pelo mundo fora
E não via a hora
De voltar p'ra ti
Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui
Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade