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Caminhamos a passos largos para a data festiva que é, sem dúvida, das mais importantes a nível familiar.
Como adorava o tempo natalício, muito antes começava a imaginar como iria decorar a casa, comprar os presentes para os meus entes queridos, preparar tudo para que o Natal de cada ano fosse superior ao passado.
Na minha juventude gostava de percorrer as ruas da baixa, feericamente iluminadas e com música alusiva, que imprimiam uma vida muito própria à minha linda e Invicta cidade do Porto. Respirava-se alegria e felicidade nessa quadra.
Ao final da tarde, como me sabia bem passear-me e ficar impregnada desse espírito de Natal. O meu coração transbordava de sensações que me deixavam maravilhada.
Quando começamos a ver lugares vazios na mesa e no nosso coração, a lei da vida assim o determina, quando os mimos e o colinho começam a falhar e desaparecem, aí essa magia perde grande parte do seu sentido e o calor e alegria vão esmorecendo.
Hoje em dia, com a família reduzida, o meu Natal é passado num lugar público, onde posso encontrar gente, cor e a alegria que me faltam.
Feliz Natal para todos.