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Segunda-feira, 12.12.16

Pedir ao Céu

 

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por palavrasesentidos às 18:10

Domingo, 11.12.16

O Maior Espetáculo do Mundo

Tenho uma simpatia imensa e recordações muito profundas do maior espetáculo do mundo, como é conhecido o Circo.
Ainda hoje aprecio uma boa companhia como aquelas que eu via na infância e juventude, na catedral desse belo espetáculo, o Coliseu do Porto, onde artistas conceituados mundialmente se exibiam e maravilhavam o público, maioritáriamente constituído por crianças. Lembro  o olhar deles entre o espanto e o encantamento com os palhaços, os seus preferidos pelas suas graças e a música que executavam, da maneira mais engraçada e apelativa, acompanhada com as palminhas da praxe.
Circo, do latim circus (circunferência), é  uma companhia coletiva que reúne artistas de diferentes especialidades, como malabarismo, palhaços, acrobacia, monociclo, contorcionismo, equilibrismo, ilusionismo, entre outros.
Um circo é organizado numa arena, picadeiro circular, com assentos em volta, enquanto circos itinerantes costumam  apresentar-se sob uma grande tenda ou lona.
Quase todas as civilizações antigas já praticavam algum tipo de arte circense há pelo menos mil anos, todavia, o circo como se conhece hoje, só começou a tomar forma durante o Império Romano. O primeiro a tornar-se famoso foi o Circus Maximus, que teria sido inaugurado no século VI a.C., com capacidade para 150 mil pessoas. A atração principal eram as corridas de quadrigas mas, com o tempo, foram acrescentadas as lutas de gladiadores, apresentações de animais selvagens e de pessoas com habilidades incomuns, como engolidores de fogo. Destruído por um grande incêndio, esse anfiteatro foi substituído, em 40 a.C., pelo Coliseu, cujas ruínas até hoje continuam a ser  uma das principais atrações de Roma, que tem um papel muito importante na história do circo. Com o fim do império dos Césares e o início da era medieval, artistas populares passaram a improvisar suas apresentações em praças públicas, feiras e adros de igrejas. Nasciam assim as famílias de saltimbancos, que viajavam de cidade em cidade para apresentar seus números cómicos, de pirofagia, malabarismo, dança e teatro.
Tudo isso, porém, não passa de uma pré-história das artes circenses, porque foi só na Inglaterra, no século XVIII que surgiu o circo moderno, com seu picadeiro circular e a reunião das atrações que compõem o espetáculo ainda hoje. O ex-militar inglês, Philip Astley, inaugurou em 1768, em Londres, o Royal Amphitheatre of Arts (Anfiteatro Real das Artes), para exibições equestres. Para quebrar a seriedade das apresentações, alternou números com palhaços e todo tipo de acrobacia e malabarismo.
O sucesso foi tanto que, cinquenta anos depois, o circo inglês era imitado não só no resto do continente europeu, como atravessou o Atlântico e espalhou-se pelo Mundo.
O novo circo é um movimento recente, que adiciona às técnicas de circo tradicionais, a influência de outras linguagens artísticas como a dança e o teatro, levando em conta que a música sempre fez parte da tradição circense, como o famoso Cirque du Soleil, com tantos seguidores  desta nova linguagem.
Hoje em dia, há uma grande controvérsia sobre a apresentação de animais em circos, pela forma menos digna com que serão tratados, maus tratos sofridos que incluem dentes serrados, jaulas minúsculas, ambiente stressante, etc. e, quando envelhecem e já não podem trabalhar, serem abandonados. Raros são os casos em que os responsáveis do circo possuem infra-estruturas adequadas, com presença de biólogos e veterinários para garantir o bem estar dos animais.
Alguns artistas, produtores culturais e estudiosos lutam para que seja aprovada uma legislação para acabar de vez com os animais no circo, que subscrevo na totalidade. Viva o Circo e seus Artistas.

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por palavrasesentidos às 09:20

Quinta-feira, 08.12.16

A Fronteira

Sanidade e loucura serão dois conceitos relativos? Alguém será "são" ou "louco" conforme a subjetividade ou objetividade de quem faz esse julgamento?
Não é nada simples. Para entender o que é a loucura é preciso entender  como o ser humano encara e compreende a realidade. Para alguns, a realidade é tudo aquilo que podem sentir através dos cinco sentidos, o que não tem muita lógica já que esses sentidos no ser humano podem ser facilmente destruídos, confundidos ou mesmo a falha de algum deles.
A célebre frase  de René Descartes: “Penso, logo existo” diz-nos que o melhor método de interagir com o mundo é com  a consciência, o pensamento. Mas, mesmo a mente pode ser afetada por distúrbios como a bipolaridade ou a esquizofrenia; logo, afinal como definir a realidade e o que é ou não a falta de compreensão da mesma?
A definição de loucura é alienação mental. E em psicologia, são condições da mente caracterizadas por pensamentos considerados anormais pela sociedade. Então a loucura pode não estar definida pelas condições mentais de uma pessoa, mas pelas diferentes maneiras de ser, julgada pela sociedade. Já que vivemos numa sociedade capitalista pode concluir-se que a insanidade mental é  a incapacidade de viver em função do dinheiro e de obedecer as regras da sociedade. Daí, a sanidade e a loucura serem conceitos relativos, o senso comum define sanidade como o comportamento idêntico ao da maioria. Vendo as coisas por este prisma, não sei se haverá algum limite entre sanidade e loucura. A linha é muito ténue. Sanidade e loucura parecem ser conceitos antagónicos, mas na  essência são complementares. Ninguém é louco o tempo todo e a sanidade não aparece "ad infinito". Temos momentos em nossa loucura que são atos extremos de sanidade e em nossa sanidade, podemos agir como loucos. Alguém disse que “a loucura é como a gravidade, tudo o que é preciso é de um empurrãozinho" essa frase na minha opinião é brilhante. Como se a insanidade fosse algo que já existe latente em todos nós em alguns mais desperta em outros mais retraída, como concluiu o fictício Dr. Simão Bacamarte no conto de Machado de Assis, O Alienista.
Faria sentido estudar psiquiatria ou psicologia para ajudar os insanos? Ou será que vale mais a pena para estes, viver em seu universo paralelo, afastados de todo o horror da realidade. Até mesmo no Corão, Maomé declara que os loucos são veneráveis, e que Alá tirou o juízo destes para que não pequem.
Em minha opinião cada um segue um conceito de sanidade e loucura diferente, aos olhos da sociedade, loucos são aqueles que não seguem as condutas impostas por velhos chatos; então, cada um que se veste diferente, ouve música diferente, fala diferente, é louco? Einstein e outros génios seriam loucos, ou não?
Acho que o termo insanidade mental foi criado para impedir que as pessoas que pensam diferente sejam bem interpretadas.
Cada um vive o que quer viver, ninguém fica louco do nada e sem motivo. A insanidade vem de anos de sofrimento fisico e psicológico, que acabam por destruir a capacidade do ser humando de identificar o que é real, e o que ele gostaria que fosse real.

A dúvida continua e irá continuar ao longo dos anos.

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por palavrasesentidos às 14:32

Quinta-feira, 08.12.16

O MEU ANO 2016

 Foi um ano feliz, tive saúde, tive a companhia de amigos que me amam e me acrescentam felicidade e sobretudo VIVI. Obrigada

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por palavrasesentidos às 14:04

Quarta-feira, 07.12.16

Historia do reencontro de Gala com a dona

 

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por palavrasesentidos às 17:48

Quarta-feira, 07.12.16

FAGAN

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Muitos beijinhos para o meu querido Fagan, estrelinha linda que agora brilha no céu e guia quem o amou, especialmente a doninha querida.

Tia Fernanda

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por palavrasesentidos às 15:20

Segunda-feira, 05.12.16

A melhor companhia

Na II Guerra Mundial, durante o cerco nazista à cidade russa de Stalingrado, atual São Petersburgo,  os habitantes ficaram privados de  alimentos vindos de fora. Na ocasião, as autoridades soviéticas recomendaram o hábito da leitura como forma de fazer "esquecer" a fome.
Ler é ter conhecimentos de História, Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, etc.

Podemos associar o conceito de leitura ao processo de literacia, numa vertente mais ampla do processo de aquisição das capacidades de leitura e da prática social destas capacidades.

Ler  é um movimento de interação das pessoas com o mundo e delas entre si e isso adquire-se quando passa a exercer a função social da língua, e possibilitam uma perceção do mundo; através da leitura  podem descobrir-se outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser.

As minhas melhores companhias são os livros e a música, nesta etapa da minha vida; quando estou alegre ou mais triste nada me cobram e sempre me acalentam. Não preciso falar para desabafar, apenas preciso abri-los e mergulhar em suas páginas.
Com os livros faço viagens a lugares exóticos, conheço paisagens, encontro pessoas originais que me ensinam coisas novas e nunca vividas por mim.
Ensinam-me novas filosofias de vida deparo-me com situações nas quais me revejo e aprendo sempre. Viajo sem qualquer tipo de preparativos, sem dinheiro, é só pegar num exemplar e entregar-me ao prazer que ele me proporciona. Posso escolher a "companhia", isto é o género de literatura conforme o meu estado de espírito. Com os de amor, recordo os amores vividos, as sensações que tive ao encontrar o amor, aquele príncipe encantado que tanta felicidade me trouxe e que punha  o meu coração a 100.
Vou de um belo jardim com as flores mais bonitas e raras até à selva amazónica onde encontro tribos indias, vivo as situações mais complicadas e impactantes num livro de aventuras, vou ainda ao irreal e ao mágico num livro de ficção e, isto tudo, ao virar de página.

Definir a música  é difícil porque apesar de ser intuitivamente conhecida por qualquer pessoa, não é fácil encontrar um conceito que abarque todos os significados dessa prática. Mais do que qualquer outra manifestação humana, a música contém sons e organiza-os no tempo. 
A música também pode ser definida como uma forma de linguagem que se utiliza com vozes, instrumentos musicais e outros, para expressar algo a alguém.

A música leva-me a tempos passados, muito distntes, mesmo à minha juventude, traz-me de novo sensações físicas e emocionais já vividas anteriormente, tanta recordação que volta com a música, intemporal e imortal.
A clássica para estados de alma mais melancólicos, a ligeira para me alegrar e deixar-me relaxada.

 

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por palavrasesentidos às 15:30

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