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Segunda-feira, 30.01.17

Avós (original)


Os avós têm um impacto enorme na vida dos netos, o bem mais precioso nas suas vidas, que os amam acima de tudo e de todos, de maneira diferente do que amaram o próprios filhos pois encontram-se numa fase de vida mais disponível e sem a responsabilidade do aspeto educativo, que tiveram outrora.
Para as crianças que têm a sorte de com eles conviver, é uma bênção, as duas gerações completam-
-se de tal forma que se tornam inseparáveis.
Da minha experiência pessoal, a minha avó era a minha confidente, a minha companheira, que estava sempre ali para me escutar e dar atenção; falava-lhe das minhas aventuras amorosas na adolescência como se fosse uma amiga da minha idade.
Dormíamos no mesmo quarto, em camas separadas, mas a meio da noite, metia-me na dela para aquele aconchego que só ela sabia dar-me. E em dias de tempestade ou trovoada, o meu medo era tal, que logo pulava para o seu lado e lá permanecíamos muito abraçadas, era o meu porto de abrigo nessas ocasiões.
Quando faleceu, muito velhinha, eu já era mulher feita e ainda conheceu os bisnetos.
Num estudo realizado, feito pela Universidade de Basileia, na Suiça, ficou provado que os avós que convivem com os netos vivem mais tempo.
O estudo que envolveu 500 investigadores, chegou à conclusão que  o apoio emocional que dão aos netos aumenta a sua esperança de vida.
Compreende-se perfeitamente que assim seja, numa fase mais adiantada das nossas vidas ter o privilégio de conviver com seres tão maravilhosos como são as crianças e jovens só pode trazer muita alegria e saúde, é um benefício mútuo.
Lamento não ter essa vivência, que ia adorar.

 

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por palavrasesentidos às 20:37

Segunda-feira, 30.01.17

Educação/Instrução (original)

Estas duas palavras nada têm a ver uma com a outra; há pessoas com muito pouca instrução, no sentido académico da palavra, mas pelo seu comportamento demonstram ter uma educação primorosa.

Fui educada a dizer "obrigada, "desculpe", "com licença"  e a respeitar familiares, especialmente os seniores. Também fui ensinada que quando me ofereciam alimentos de que não gostava, não o deveria dizer mas sim, comer em menor quantidade, hoje estes procedimentos já não se "usam" e as pessoas confundem liberdade com libertinagem e entendem que ser bem educado é ser subserviente.

Quase diariamente assistimos a crianças, desde a mais tenra idade a "mandar" nos pais e uns anos mais tarde a maltratar professores e superiores.

Quantas vezes na rua, depois de levar um encontrão, que quase muda o rumo da minha caminhada, verifico que a pessoa em questão nem se dá conta, e pedir desculpa nem pensar.

Nos autocarros é muito frequente ver crianças  muito pequenas a impor a sua vontade às mães, que são quem mais acompanha os filhos nestas situações, e posso mesmo citar um caso que presenciei cuja filha de 3 ou 4 anos aproximadamente, se sentou num lugar e depois da mãe a tentar colocar no colo, ela não deixou e continuou sentada com um ar triunfante, sob o olhar complacente da progenitora.

O mundo evolui ao segundo, tecnicamente falando, mas quanto a educação, ou falta dela, há muito para falar.

Triste sinal dos tempos, estamos na era VALE TUDO.

 

 

 

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por palavrasesentidos às 08:24

Sábado, 28.01.17

Retratos (original)

Desde sempre na nossa vida fazemos perpetuar, pelas fotografias, os momentos bons e alguns menos bons da nossa caminhada.

Quando bébés, somos fotografados com a foto da praxe, em que aparecemos totalmente nus ou apenas com uma peça muito reduzida, de certeza que todos as guardamos com carinho, e os papás embevecidos e orgulhosos as exibem sempre que têm oportunidade.

Pela vida fora, há sempre um fotógrafo de serviço que nos apanha de forma natural ou nos pede uma pose mais sofisticada, se a ocasião o exigir.

Datas festivas, ditadas ou não pelo calendário, casamentos, comunhões, são pretextos para que a nossa imagem fique para sempre nos anais da nossa existência.

Ainda na nossa infância, num qualquer passeio  mais informal temos, de certeza, aquela foto tirada à la minuta, onde a pessoa que fotografava nos colocava no tradicional cavalinho de madeira e nos brindava, com um divertido "olh'ó passarinho" e as crianças, umas vaidosas, talvez sonhando estar a comandar tropas, e outras. mais envergonhadas. se deixavam fotografar, às vezes com um choro à mistura.

A coisa muda de figura quando o tempo nos mostra que o tempo está a passar de forma tão rápida que causa em nós mudanças drásticas, a vida assim o determina mas nós é que não achamos muita graça a tais tranformações, chegando mesmo a dizer para nós próprios:

- será possível que sou eu? como o tempo passa depressa...

 

 

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por palavrasesentidos às 11:18

Sexta-feira, 27.01.17

Silva Porto

António Carvalho da Silva foi um pintor português que mais tarde adotou para apelido o nome da sua cidade natal, ficando conhecido por Silva Porto, nasceu a 11 de novembro de 1850 na sua cidade e faleceu em Lisboa a 11 de junho de 1893.

Figura notável da pintura naturalista portuguesa do século XIX, Silva Porto deixou-nos uma obra onde o homem e a natureza se encontram, numa relação marcada pelo sentimentalismo e verdade da vida do campo.
Portugal em meados do século XIX vivia uma grande instabilidade política.  A industrialização tardava em arrancar, não havendo comparações com a Europa e, por isso, o país vivia um irremediável atraso face às novidades vindas do estrangeiro.
Em Paris, entretanto, vivia-se uma rebelião, conduzida pelos pintores de Barbizon, contra o academismo vigente nas artes. Estes artistas reivindicavam uma prática de pintura que  aproximasse o homem à natureza.

Em 1870 António Carvalho da Silva Porto  chegou a Paris para estudar pintura. Desde logo influenciado pelo realismo, começou a pintar ao livre embrenhando-se nas florestas e bosques. Finda a aprendizagem e depois de uma passagem por Itália, onde aproveitou para acentuar o seu interesse pelos motivos folclóricos e os ciclos da natureza, regressaria ao Porto em 1879.
Em Portugal, não existia uma tradição pictórica da paisagem, motivo pelo qual a sua obra representando uma novidade estética foi muito bem recebida.
Nascido e educado num  país que permanecia indeciso entre o desafio do progresso e o conforto da tradição, Silva Porto limitou-se a abraçar a segurança da vida provinciana como o próprio Eça de Queiroz, no fim da sua vida optou pelo mesmo caminho.
Na maioria das suas pinturas reconhecemos, de forma imediata, um comovente amor à gente rústica, aos seus momentos, tarefas ou até à função que ela deteria no contexto da ordem social do século XIX. Silva Porto possuía uma fé infinita na terra e na natureza. Foi o que determinaria a sua vida e obra e que vemos hoje refletida nas telas da sua autoria.

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por palavrasesentidos às 11:51

Quinta-feira, 26.01.17

Loucos - Video

 

Camões não inventou palavras
Para exprimir esse momento
Anjos aplaudem nosso amor
Nossa felicidade, nossa alegria
Até Deus sorriu pra nós
Nuvens formaram nossa imagem
No céu, no céu
Coração explode pela boca
E a nossa voz fica rouca
De tanto gritar te amo, de tanto gritar te amo
E o nosso amor é lindo!
E o nosso amor é lindo!
E nos faz feliz
Mas o mundo nos chama loucos
Porque falamos sozinho na rua
Nos chamam loucos
Porque contamos estrelas no céu
Nos chamam loucos
Porque tatuamos nossa imagem no coração
Mas o mundo nos chama loucos
Porque falamos sozinhos na rua
Nos chamam loucos
Porque contamos estrelas no céu
Nos chamam loucos
Porque tatuamos nossa imagem no coração
E cai neve em todas as estações
E até no rádio dedicam-nos canções
O mundo rendeu-se ao nosso sorriso
Somos exemplos do paraíso
Formamos um par perfeito
Formamos um par perfeito
E a nossa chama espalha
O sorriso encontra
Como é doce o beijo
Como é doce o beijo
Oho oho ohoho
Oho oho ohoho
Mas o mundo nos chama loucos
Porque falamos sozinhos na rua
Nos chamam loucos
Porque contamos estrelas no céu
Nos chamam loucos
Porque tatuamos nossa imagem no coração
Mas o mundo nos chama loucos
Porque falamos sozinho na rua
Nos chamam loucos
Porque contamos estrelas no céu
Nos chamam loucos
Porque tatuamos nossa imagem no coração
Amor
Meu amor
Come Baby
Baby baby
Mas o mundo nos chama loucos
(Mas não liga não)
O mundo nos chama loucos
(Mas não liga não)
O mundo nos chama loucos
O mundo nos chama loucos
(Chama loucos)

 

 

 

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por palavrasesentidos às 14:18

Quarta-feira, 25.01.17

Dor Elegante - Zélia Duncan (Belíssima)

 

Um homem com uma dor
É muito mais elegante
Caminha assim de lado
Como se chegando atrasado
Andasse mais adiante
Carrega o peso da dor
Como se portasse medalhas
Uma coroa, um milhão de dólares
Ou coisa que os valha

Ópios, édens, analgésicos
Não me toquem nessa dor
Ela é tudo que me sobra
Sofrer vai ser a minha última obra

Ela é tudo que me sobra
Viver vai ser a nossa última obra

 

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por palavrasesentidos às 22:28

Quarta-feira, 25.01.17

Pablo Arboran e Carminho - Pedoname

 

Si alguna vez preguntas el por que
No sabré decirte la razón
Yo no la sé
Por eso y más
Perdóname!

Si alguna vez maldicen nuestro amor
Comprenderé tu corazón
Tú no me entenderás
Por eso y más
Perdóname

Ni una sola palabra más
No más besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí

Ni una sola palabra más
No mas besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí

Si alguna vez
Creíste que por ti
O por tu culpa me marché
No fuiste tú
Por eso y más
Perdóname!

Si alguna vez te hice sonreír
Creístes poco a poco en mi
Fui yo lo sé
Por eso y más
Perdóname!

Ni una sola palabra más
No más besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí

Siento volverte loca
Darte el veneno de mi boca
Siento tener que irme así
Sin decirte adiós

Siento volverte loca
Darte el veneno de mi boca
Siento tener que irme así
Sin decirte adiós

Laralalalaralalarala
Laralaalala
Lalalalara

Ni una sola palabra más
No mas besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí

Ni una sola palabra más
No mas besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí

Perdóname!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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por palavrasesentidos às 22:24

Quarta-feira, 25.01.17

Lavadeiras


As lavadeiras, mulheres que ganhavam a vida a lavar a roupa para as casas de família, viviam, normalmente, nos arrabaldes da cidade e, por vezes, deslocavam-se em grupos. Todas as semanas acorriam a casa das  clientes para recolher a roupa para lavar. Transportando as trouxas de roupa à cabeça ou com o auxilio de burros de carga ou outro transporte, lavavam a roupa nos rios, nos ribeiros ou em pequenos riachos, onde se juntavam com outras lavadeiras. A arte de lavar roupa, era normalmente passada de geração em geração, e esta ocupação permitiu o sustento de muitas famílias no inicio do século XX. O tratamento da roupa tinha várias etapas, que incluía pôr a roupa a corar, técnica que consistia em estender as peças molhadas e ainda com sabão, ao sol para branquear. Profissão dura e desgastante, obrigando muitas vezes as lavadeiras a terem os pés e pernas na água, manteve-se até ao aparecimento da água canalizada, altura em que foi progressivamente desaparecendo, estando guardada apenas na memória das gentes. No filme Aldeia da Roupa Branca , realizado por Chianca de Garcia em 1938, a profissão de lavadeira é imortalizada por  Beatriz Costa, cuja personagem é Gracinda, lavadeira de profissão.
Lembro-me perfeitamente deste ritual semanal, e presenciar junto da minha avó "o dar a roupa ao rol", assim se chamava o ato de verificar e anotar se as peças que tinham sido levadas para lavar vinham certas, uma vez que quando vinham buscar a roupa, as peças eram anotadas num caderno próprio para esse efeito e a roupa descrita por função Por entre as brincadeiras próprias da idade, achava imensa graça a toda a encenação que a visita da lavadeira proporcionava.

 

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por palavrasesentidos às 15:31

Domingo, 22.01.17

Palavras (original)

Palavra vem do latim parábola, que por sua vez deriva do grego parabolé, pode ser definida como um conjunto de letras ou sons de uma língua. A função da palavra é representar partes do pensamento humano.

As palavras são usadas na nossa vida  milhares de vezes e sempre que as proferimos funcionam como flechas pois têm uma importância enorme para o bem e para o mal, a palavra tem tanto poder que dita de forma cruel ou branda, pode ou não destruir sonhos, ilusões, anseios e até mesmo a vida; direcionada a outrem pode mimá-la ou destruí-la.
Quando queremos mimar alguém dizemos palavras carinhosas que nos saem do coração; quando, por alguma razão  queremos magoar, essas saem-nos da boca sem as pensarmos e depois de ditas, nada mais as segura, têm uma força intrínseca e voam a velocidade estonteante, atingindo a eito quem nos está próximo e, por vezes, quem está mesmo mais distante.
É necessário pensar sempre  antes de usar uma palavra, ou um conjunto delas, uma frase, pois quando é disparada, tal como uma bala, pode atingir mortalmente quem está no nosso coração e na nossa vida, resumindo podem ser um bálsamo ou  uma arma de arremesso.

 

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por palavrasesentidos às 14:52

Sexta-feira, 20.01.17

Seal - Love´s Divine

 

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por palavrasesentidos às 23:06

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