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Um homem com uma dor
É muito mais elegante
Caminha assim de lado
Como se chegando atrasado
Andasse mais adiante
Carrega o peso da dor
Como se portasse medalhas
Uma coroa, um milhão de dólares
Ou coisa que os valha
Ópios, édens, analgésicos
Não me toquem nessa dor
Ela é tudo que me sobra
Sofrer vai ser a minha última obra
Ela é tudo que me sobra
Viver vai ser a nossa última obra
Si alguna vez preguntas el por que
No sabré decirte la razón
Yo no la sé
Por eso y más
Perdóname!
Si alguna vez maldicen nuestro amor
Comprenderé tu corazón
Tú no me entenderás
Por eso y más
Perdóname
Ni una sola palabra más
No más besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí
Ni una sola palabra más
No mas besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí
Si alguna vez
Creíste que por ti
O por tu culpa me marché
No fuiste tú
Por eso y más
Perdóname!
Si alguna vez te hice sonreír
Creístes poco a poco en mi
Fui yo lo sé
Por eso y más
Perdóname!
Ni una sola palabra más
No más besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí
Siento volverte loca
Darte el veneno de mi boca
Siento tener que irme así
Sin decirte adiós
Siento volverte loca
Darte el veneno de mi boca
Siento tener que irme así
Sin decirte adiós
Laralalalaralalarala
Laralaalala
Lalalalara
Ni una sola palabra más
No mas besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí
Ni una sola palabra más
No mas besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí
Perdóname!
As lavadeiras, mulheres que ganhavam a vida a lavar a roupa para as casas de família, viviam, normalmente, nos arrabaldes da cidade e, por vezes, deslocavam-se em grupos. Todas as semanas acorriam a casa das clientes para recolher a roupa para lavar. Transportando as trouxas de roupa à cabeça ou com o auxilio de burros de carga ou outro transporte, lavavam a roupa nos rios, nos ribeiros ou em pequenos riachos, onde se juntavam com outras lavadeiras. A arte de lavar roupa, era normalmente passada de geração em geração, e esta ocupação permitiu o sustento de muitas famílias no inicio do século XX. O tratamento da roupa tinha várias etapas, que incluía pôr a roupa a corar, técnica que consistia em estender as peças molhadas e ainda com sabão, ao sol para branquear. Profissão dura e desgastante, obrigando muitas vezes as lavadeiras a terem os pés e pernas na água, manteve-se até ao aparecimento da água canalizada, altura em que foi progressivamente desaparecendo, estando guardada apenas na memória das gentes. No filme Aldeia da Roupa Branca , realizado por Chianca de Garcia em 1938, a profissão de lavadeira é imortalizada por Beatriz Costa, cuja personagem é Gracinda, lavadeira de profissão.
Lembro-me perfeitamente deste ritual semanal, e presenciar junto da minha avó "o dar a roupa ao rol", assim se chamava o ato de verificar e anotar se as peças que tinham sido levadas para lavar vinham certas, uma vez que quando vinham buscar a roupa, as peças eram anotadas num caderno próprio para esse efeito e a roupa descrita por função Por entre as brincadeiras próprias da idade, achava imensa graça a toda a encenação que a visita da lavadeira proporcionava.