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8 de Março, mais um ano a comemorar o Dia da Mulher. A luta pelos direitos de cidadania da mulher estendeu-se pelos séculos XVIII, XIX e início do XX. Entretanto, a história da conquista dos direitos humanos pelas mulheres não coincidiu com o desenvolvimento destas conquistas no mundo ocidental e oriental.
Ainda hoje, em muitos países, as mulheres não conseguiram conquistar plenamente os seus direitos básicos. Quando queimavam soutiens em movimentos espontâneos para fazer valer a sua identidade, reivindicavam a igualdade de géneros, hoje em dia tenta-se, por via legal, apresentar propostas que mudem o estado das coisas, pois muito pouco mudou desde então.
Em Janeiro último, foi colocada em discussão pública na Unesco e, durante três meses, uma proposta portuguesa de redação para a Declaração Universal da Igualdade de Género, proposta essa que ganhou um concurso público, com 120 países a concorrer.
As reivindicações passam por liberdades (de escolha, na circunstância a violência doméstica sofrida por muitas mulheres e que, por falta de apoios, ficam reféns dos seus algozes), cuidados médicos, oportunidades profissionais e fatores condicionantes que continuam a ser muito discutidos mas não são postos em prática.
Quantas mulheres gozam destes direitos de forma igualitária com os homens? a pergunta repete-se e repetir-se-á sempre, se a inércia se mantiver acerca deste tema.
Desejo ardentemente que daqui a breves anos, este dia sirva "apenas" para enaltecer a mulher em toda a sua grandiosidade.
Um abraço a todas, que devem ser amadas e respeitadas todos os dias sem exceção.