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Koyamaki ou pinheiro-guarda-chuva-japonês (Sciadopitys verticillata) é uma conífera única endémica do Japão, um fóssil vivo sem espécies similares há cerca de 230 milhões de anos.
Trata-se de uma planta perene que pode atingir entre 15 e 27 metros de altura, cujos ramos principais sustentam verticilos de cladódios (caules que parecem folhas) verdes, longos e flexíveis, com cerca de 7 a 12 cm, que formam composições escultóricas. Por vexes o cladódio bifurca-se e produz um botão no "v" da bifurcação. As pinhas têm entre 6 e 11 cm, e levam cerca de 18 meses a atingir a maturidade, com escamas achatadas que se abrem de forma a libertar as sementes.
Apesar do seu crescimento lento e do alto custo, é uma árvore bastante atraente e popular em jardins. Exemplo disso é o Parque de Serralves, no Porto, onde esta espécie está presente.
Dia da espiga é uma celebração portuguesa que ocorre no dia da Quinta-feira da Ascensão com um passeio matinal, em que se colhem espigas de vários cereais, flores campestres e raminhos de oliveira para formar um ramo, a que se chama de espiga. Segundo a tradição o ramo deve ser colocado por detrás da porta de entrada, e só deve ser substituído por um novo no dia da espiga do ano seguinte.
O dia da espiga era também o "dia da hora" e considerado o dia mais santo do ano, em que não se devia trabalhar. Era chamado o dia da hora porque havia uma hora, o meio-dia, em que tudo parava; as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e as folhas se cruzam. Era nessa hora que se colhiam as plantas para fazer o ramo da espiga e também se colhiam as ervas medicinais. Em dias de de trovoada queimava-se um pouco da espiga no fogo da lareira para afastar os raios. Em algumas aldeias e não só, ainda se comemora este dia. Os elementos que constituem o ramo são:
Espiga - pão
Malmequer - fortuna
Papoila - amor
Oliveira - paz
Alecrim - saúde
Videira - alegria