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Un volo di gabbiani telecomandati
E una spiaggia di conchiglie morte
Nella notte una stella d'acciaio
Confonde il marinaio
Strisce bianche nel cielo azzurro
Per incantare e far sognare I bambini
La luna è piena di bandieri senza vento
Che fatica essere uomini
Partirà
La nave partirà
Dove arriverà
Questo non si sa
Sarà come l'arca di noè
Il cane il gatto io e te
Un toro è disteso sulla sabbia
E il suo cuore perde kerosene
E ogni curva un cavallo di latta
Distrugge il cavaliere
Terra e mare polvere bianca
Una cità si è perduta nel deserto
La casa è vuota non aspetta più nessuno
Che fatica essere uomini
Comemora-se hoje o Dia Internacional dos Museus e por tal motivo, o Museu Nacional de Arte Antiga vai apresentar no dia 20 deste mês, uma exposição que, pela primeira vez em Portugal, apresenta um conjunto de obras famosas das coleções do Museu do Vaticano, em especial da sua valiosa Pinacoteca, com obras de primitivos pintores italianos, de grandes mestres do Renascimento e do Barroco, além de notáveis tapeçarias da Biblioteca Apostólica Vaticana. O grupo é completado com pinturas da Galeria, Borghese e da Galeria Corsini.
A imagem da Virgem Maria, que vai do final da Antiguidade à época moderna, é o principal tema desta exposição, que é garantia desde já da maior qualidade e beleza.
Depois da visita do Papa Francisco a Fátima, o MNAA traz o Vaticano até nós.
Contrabando é a prática da importação ou exportação clandestina de mercadorias e bens de consumo que dependem de registo, análise ou autorização de órgão público competente.
Durante o período da II Guerra Mundial (1939 – 1945), e porque havia muita carência a nível de produtos alimentares, chegando a haver racionamento dos mesmos, e por isso, se desencadeasse um aumento de contrabando, uma viola foi uma forma engenhosa e criativa dessa atividade paralela e desenquadrada da legalidade aduaneira. A sua forma e dimensão, a estrutura metálica da caixa, cordas artificiais e um orifício dissimulado na base, era cheio de azeite que era contrabandeado entre Portugal e Espanha.
Apesar da complexidade e exigência da sua estrutura, a Alfândega não conseguiu, ao longo do tempo, evitar situações diversas de contrabando, pois os subterfúgios eram muitos.
Mais uma narrativa bizarra no Portugal de antanho.
A Pérola do Bolhão, mercearia fina situada na Rua Formosa, no Porto, casa centenária, um dos melhores locais do mundo para comprar bons produtos de excelente qualidade, tais como cafés, do Brasil, Colômbia, Angola ou Timor, chá e especiarias, frutos secos e caramelizados, toda a charcutaria, seleção de enchidos provenientes de todas as partes do país, queijo da serra, uma boa oferta de vinhos e biscoitos regionais, principais propostas de uma das casas mais antigas do nosso Porto.
A fachada de estilo Art Nouveau forrada de azulejos com referência à rota das especiarias, inconfundível do estabelecimento que faz as delícias de quem por lá passa, nacionais e estrangeiros.
As montras, que hoje expõe a mercadoria, em tempos idos tinham dois moinhos que, durante todo o dia, moíam café.
Mercearia tradicional, fundada em 1917 por António Rodrigues Reis, tem servido várias gerações.
Mais uma casa que faz parte do meu imaginário, merecendo ser lembrada.
Majestic é um café histórico, localizado na Rua de Santa Catarina, na cidade do Porto. A ambiência cultural que o envolve, nomeadamente a tradição do café tertúlia, onde se encontravam várias personalidades da vida cultural e artística da cidade, como também da sua arquitetura Arte Nova, fez dele o sexto café mais bonito do mundo, assim considerado em 2011.
Inaugurado a 17 de Dezembro de 1921, com o nome de "Elite", esteve desde logo associado a uma certa frequência de pessoas distintas da época. O piloto aviador Gago Coutinho esteve presente na inauguração, acabado de chegar de uma viagem à ilha da Madeira, e ficou encantado com a decoração.
No ano seguinte o nome mudaria de Elite para Majestic, sugerindo o chic parisiense, mais ao encontro da clientela que pretendia atrair, e tão apreciado na época.
Frequentaram o café nomes como Teixeira de Pascoaes, José Régio, António Nobre, o filósofo Leonardo Coimbra, entre outros. Mais tarde tornou-se lugar assíduo para os estudantes e professores da Escola de Belas Artes do Porto.
Uma outra das conhecidas tertúlias que o animou era constituída pelo escultor José Rodrigues e pelos pintores Armando Alves, Ângelo de Sousa e Jorge Pinheiro. Este grupo adotaria, devido à classificação final do curso, o irónico nome de "Os quatro vintes", e manter-se-ia unido numa série de exposições no Porto, em Lisboa e em Paris no período de 1968 a 1971.
Nos últimos anos, entre muitas outras figuras, não deixaram de visitar e assinar o livro de honra os presidentes Mário Soares, Jorge Sampaio, Jacques Chirac e Cavaco Silva. Hoje em dia continua a ser animado com recitais de poesia, concertos de piano, exposições de pintura, lançamentos de livros, realização de algumas cenas para filmes nacionais ou estrangeiros. Uma das cerimónias da despedida de Macau, no final do período de administração portuguesa, teve lugar no Café Majestic com a presença do Embaixador da China em Portugal.
Na biografia de J.K. Rowling, escrita por Sean Smith, refere-se que a escritora passava muito tempo no Café Majestic a trabalhar no primeiro livro "Harry Potter e a Pedra Filosofal".
O Café Majestic com traça do arquiteto João Queirós, inspirada na obra do mestre Marques da Silva, permanece ainda hoje como um dos mais belos e representativos exemplares de Arte Nova na cidade.
A sua imponente fachada em mármore, adornada com aspectos vegetalistas de formas sinuosas, reflete o bom estilo decorativo da altura. Um trio de elegantes colunas marca a frontaria, limitada por uma secção retangular, rasgada em vidro. No topo um frontão coroa a composição com as iniciais do Majestic. Ladeiam-no duas representações de crianças que, divertidas, convidam o transeunte a entrar.
Dentro do estabelecimento, de planta retangular, reina a linguagem Arte Nova. A simetria curvilínea das molduras em madeira e os pormenores decorativos cativam os visitantes. Grandes espelhos riscados pela idade, intercalados por candeeiros em metal trabalhado, delimitam as paredes num inteligente jogo ótico de amplitude, que lhe dá uma dimensão maior que a real.
Esculturas em estuque, representando rostos humanos, figuras desnudas e florões, confirmam o gosto ondulante e sensual, enquanto que duas linhas de bancos em couro gravado, substituindo os originais em veludo vermelho, criam, em termos de perspetiva, uma sensação de profundidade e elegante aconchego.
O recorte sinuoso dos caixilhos da espelharia, a luminosidade dos candeeiros, os detalhes em mármore e os bustos sorridentes que se estendem das paredes ao teto, conferem-lhe ambiência dourada e confortável, incitando ao repouso e à conversa amena. O Café Majestic emana uma atmosfera de luxo, requinte e bem-estar, tão apreciado hoje em dia pelos turistas.
A sua beleza original e o seu significado na cidade, valeram-lhe a classificação de imóvel de interesse público e património cultural, o que possibilitou que se iniciasse um processo de recuperação que, apesar de longo, permitiu a reabertura do café em Julho de 1994 com todo o seu antigo esplendor, convidando a reviver a fascinante Belle Époque.
Dia 13 de Maio de 2017, data memorável para os portugueses; tivemos dois acontecimentos notáveis, a visita do Papa Francisco no Centenário das Aparições em Fátima, e a vitória de Salvador Sobral em Kiev, com a canção "Amar pelos dois", letra e música da sua irmã Luisa Sobral. Parabéns aos dois. Pela primeira vez, Portugal vence, na totalidade dos votos, uma Eurovisão.
A Rainforest Alliance surgiu para garantir que os bens de consumo têm origem sustentável.
A produção de bananas feita nos países tropicais, como Costa Rica, Equador e Brasil, levanta questões ambientais, económicas e sociais.
A biodiversidade será assegurada? Os agricultores têm condições de trabalho? que químicos são utilizados?
Sabe-se que a indústria da produção de bananas é a que consome maior quantidade de químicos, do que outro produto qualquer, com exceção do algodão. Alguns desses produtos são altamente nocivos para a saúde, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).
Além do mais, há notícia de horas excessivas de trabalho, entre 10 e 12 horas, seis dias por semana dos trabalhadores nas florestas tropicais com riscos de desidratação.
Em 1991 num esforço para dar resposta a todas estas situações, a Rainforest Alliance estabeleceu parâmetros para uma produção sustentáve
As plantações certificadas, recebem visitas de auditores para verificarem se os critérios da rede da agricultura estão a ser cumpridos. Assim, a vida selvagem é protegida, reduz-se o uso de químicos, utilizando sistemas de controlo de águas residuais e métodos biológicos de controlo de pestes.
A certificação ajuda a parar a desflorestação provocada pela expansão das plantações de bananas, exigindo aos fazendeiros a manutenção das áreas de conservação e ajudando-os a encontrar métodos para melhorar a produção sem terem de cortar mais árvores.
Resumindo, quando escolhemos bananas produzidas por plantações certificadas, estamos a contribuir para melhorar o nível de sustentabilidade nas regiões de produção, ajudando o ambiente e as condições de vida dos trabalhadores
A râ verde, que é o símbolo desta instituição, traduz a escolha correta e consciente para a aquisição deste produto tão utilizado.