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Ontem, domingo, fui visitar e almoçar na Quinta da Avessada em Favaios. no coração do douro vinhateiro. Embora conheça bastante bem toda aquela região, onde passei a minha infância e adolescência na época das vindimas, visto os meus pais terem uma propriedade muito perto, foi muito bom recordar e avivar a minha memória. Tudo me era muito familiar, desde as belas paisagens aos usos e costumes tão bem retratados e com tanto rigor. A receção foi à boa maneira daquela gente, ao toque da concertina, seguido de imediato pela degustação de um cálice de favaios e a bola tradicional a acompanhar. De seguida, visitei a adega e a enoteca, onde a par da projeção de slides inerentes à faina das vindimas, desde a apanha das uvas ao pisar das mesmas nos lagares, com bonecos animados representando esse trabalho, obedecendo à voz do capataz; todo o processo foi ali descrito na exatidão. Passei à enoteca, onde o néctar dos néctares, o famoso vinho do porto, nosso embaixador pelo mundo inteiro, está guardado em pipas, algumas com 30 anos e mais, um verdadeiro tesouro. Por fim degustei um almoço típico, ao ar livre, tendo como pano de fundo os vinhedos, com uma sopa feita num pote de três pés, vinhos de mesa de Favaios, carne assada e sobremesa a preceito, a deliciosa pera bêbeda e o leite creme queimado. Depois deste manjar e de um acolhimento principesco por parte dos donos, iniciei a vigem de regresso, passando pelo Pinhão, com a sua maravilhosa estação revestida a azulejos, património da Unesco e ainda revisitei a Régua. Apesar do calor que se fazia sentir, mais ou menos 40º adorei este passeio e recomendo-o.