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A novela Tieta está a passar de novo na rede globo, com maravilhosos atores, alguns já desaparecidos.
Tema da novela Tempo de Amar
Tema da novela Tempo de Amar
A nova música de Pedro Abrunhosa foi escrita a pensar nas vítimas dos incêndios que este ano assolaram o nosso país.
Neste fim de semana agradável de inverno, fui visitar o belíssimo Palácio da Bolsa, ou Palácio da Associação Comercial do Porto, na cidade do Porto. A sua construção começou em outubro de 1842, pelo encerramento da Casa da Bolsa do Comércio, o que obrigou, durante uns tempos, os comerciantes portuenses a discutirem os seus negócios na Rua dos Ingleses, em pleno ar livre.
O edifício mistura alguns estilos arquitetónicos, como o neoclássico oitocentista, arquitetura toscana e neopaladiano inglês, o que o que faz dele a jóia portuense que todos admiramos.
Sede da Associação Comercial do Porto, hoje em dia são lá realizados os mais diversos eventos culturais, sociais e políticos da cidade. O Salão Árabe detém o maior destaque de todas as salas do palácio devido, aos estuques do século XIX legendados a ouro com carateres arábicos que preenchem as paredes e o teto da sala. É neste salão que as homenagens a chefes de estado, que visitam a cidade, se realizam.
Na Sala dos Retratos encontra-se uma famosa mesa do entalhador Zeferino José Pinto que levou três anos a ser construída, revelando-se um exemplar altamente qualificado em todas as exposições internacionais a que concorreu.
Mais um dia bem passado com muita história à mistura.
Maravilhoso filme com fabulosa interpretação de Al Pacino. O silêncio era total nesta cena. O tango chama-se POR UNA CABEZA
No rancho fundo
Bem pra lá do fim do mundo
Onde a dor e a saudade
Contam coisas da cidade
No rancho fundo
De olhar triste e profundo
Um moreno canta as mágoas
Tendo os olhos rasos d'água
Pobre moreno
Que de noite no sereno
Espera a lua no terreiro
Tendo um cigarro por companheiro
Sem um aceno
Ele pega na viola
E a lua por esmola
Vem pro quintal desse moreno
No rancho fundo
Bem pra lá do fim do mundo
Nunca mais houve alegria
Nem de noite nem de dia
Os arvoredos
Já não contam mais segredos
E a última palmeira
Já morreu na cordilheira
Os passarinhos
Hibernaram-se nos ninhos
De tão triste esta tristeza
Enche de trevas a natureza
Tudo porque
Só por causa do moreno
Que era grande, hoje é pequeno
Para uma casa de sapê
Se Deus soubesse
Da tristeza lá da serra
Mandaria lá pra cima
Todo o amor que há na Terra
Porque o moreno
Vive louco de saudade
Só por causa do veneno
Das mulheres da cidade
Ele que era
O cantor da primavera
E que fez do rancho fundo
O céu melhor que tem no mundo
Se uma flor desabrocha
E o sol queima
A montanha vai gelando
Lembra o cheiro da morena
Desce pela avenida a lua nua
Divagando à sorte, dormita nas ruas
Faz-se de esquecida, a minha e tua
Deixando um rasto, que nos apazigua
Entra pela vitrina surrealista
Faz malabarismo a ilusionista
Ilumina o céu que nos devora
Já se sente o frio, está na hora de irmos embora
Sou um ser que odeias mas que gostas de amar
Como um barco perdido à deriva no mar
A vida que levas de novo outra vez
O mundo que gira sempre a teus pés
Sou a palavra amiga que gostas de ouvir
A sombra esquecida que te viu partir
A noite vadia que queres conhecer
Sou mais um dos homens que te nega e dá prazer
A voz da tua alma que te faz levitar
O átrio da escada para tu te sentares
Sou as cartas rasgadas que tu não lês
A tua verdade, mostrando quem és
Sou um ser que odeias mas que gostas de amar
Como um barco perdido à deriva no mar
A vida que levas de novo outra vez
O mundo que gira sempre a teus pés
Sou a palavra amiga que gostas de ouvir
A sombra esquecida que te viu partir
A noite vadia que queres conhecer
Sou mais um dos homens que te nega e dá prazer
Sou a voz da tua alma que te faz levitar
O átrio da escada para tu te sentares
Sou as cartas rasgadas que tu não lês
A tua verdade, mostrando quem és
Sou um ser que odeias mas que gostas de amar
Um barco perdido à deriva no mar
A vida que levas de novo outra vez
O mundo que gira sempre a teus pés
Sou a palavra amiga que gostas de ouvir
A sombra esquecida que te viu partir
A noite vadia que queres conhecer
Sou mais um dos homens que te nega e dá prazer
A voz da tua alma que te faz levitar
O átrio da escada para tu te sentares
Sou as cartas rasgadas que tu não lês
A tua verdade, mostrando quem és
Um resto de tudo
Que possa existir
Mostrando quem és
Um resto de tudo.