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No próximo dia 28, podemos conhecer melhor a história e caraterísticas do cavalo lusitano nas cavalariças da GNR.
Considerado o mais belo do mundo, é descendente direto do cavalo ibérico domesticado, antepassado de todos os cavalos que estiveram na base da equitação. Sobreviveu e evoluiu desde há cerca de quinze mil anos, praticamente isento de influências estranhas até há bem pouco tempo. Este cavalo, uma preciosa herança genética da Andaluzia e de Portugal, foi usado desde a antiguidade clássica, como melhorador desde a bacia do Mediterrâneo até às bacias dos mares Negro e Cáspio. O lusitano expande-se e vem a sofrer, já nos séculos XIX e XX, diversas infusões de sangues estranhos, em consequência da necessidade de maior força de tração, o que lhe retirou ligeireza. Portugal tem uma estreita relação com a raça equina desde sempre, veja-se o exemplo de D. Duarte I que escreveu o livro "A arte de bem cavalgar toda a sela", um dos manuais mais antigos sobre hipismo e justa equestre medieval.
A aldeia de Quintandona, Penafiel, uma preciosidade em contexto rural com casas de granito e xisto, o seu pelourinho e capela centenária, os “canastros”, nome outrora dado aos espigueiros, cuidadosamente recuperados. Perto, em santa cruz do douro, situa-se a Casa do Lavrador, museu etnográfico que retrata a vivência de uma família de lavradores no início do século passado, foi inaugurada a 26 de Junho de 1999.
Neste local encontram-se as verdadeiras maneiras de agir e de fazer, indo ao encontro do que era o dia-a-dia de uma família de lavradores, há 100 anos atrás. Aqui é retratada fielmente a casa do camponês do séc. XIX e inícios do séc. XX, tanto exterior como interiormente. Este não é mais do que um autêntico espaço que não deixa passar em falso qualquer que seja a festa ou dia importante do ano, tal como a tradição mandava. Mais uma vez se prova que Portugal é rico em sabores e saberes. Mais uma dica para conhecer melhor o nosso país.
Setubal, eu tenho pena
de não te saber cantar
Tu és mote de um poema
que ninguem pode ensinar
Se há beleza em qualquer lado
se valesse algum dinheiro
com a princesa do Sado
comprava-se o mundo inteiro
Onde é que existe um rio azul igual ao meu
em certos dias tem a mesma cor do céu,
minha cidade é um presépio é um jardim
queria guardá-la inteirinha só para mim.
Setubal terra morena
a quem tudo fica bem,
tens a beleza serena
do rosto de minha mãe.
Ó rio Sado de águas mansas
que pró mar vais a correr,
não leves minhas esperanças
sem esperanças não sei viver.
Onde é que existe um rio azul igual ao meu
em certos dias tem a mesma cor do céu,
minha cidade é um presépio é um jardim
queria guardá-la inteirinha só para mim.
Está em exibição nos cinemas, um filme português que nos relata a história de um herói de seu nome aníbal augusto milhais, um soldado raso que combateu na I Guerra Mundial e ganhou fama quando se bateu sozinho contra os alemães para ajudar à retirada das forças aliadas. Em abril de 1918, durante a Batalha de La Lys (Flandres), cujo centenário se comemora, que os seus atos de bravura lhe valeram a mais alta condecoração militar nacional, a Ordem de Torre e Espada. Na sua terra natal, no concelho de Murça, distrito de Vila Real, todos conhecem a história do jovem analfabeto e pobre, com pouco mais de metro e meio de altura, que desobedeceu às ordens de retirada e ficou para trás, sozinho, abrigado numa trincheira, a disparar contra o inimigo, com a sua arma, a Luisa, como ficou conhecida. Durante a batalha, o soldado corria entre os vários abrigos, disparando de diferentes posições e criando a ilusão, nas tropas alemãs, de que a posição estava a ser guardada por vários militares
À quarta ofensiva, os soldados alemães decidiram contornar aquele ponto e deixaram o português para trás das linhas inimigas, onde sobreviveu durante uns dias, com umas amêndoas doces no bolso, até encontrar um oficial escocês que o ajudou a encontrar o batalhão português. Com coragem, enfrentou sozinho as colunas alemãs que se atravessaram no seu caminho, o que permitiu a retirada de vários soldados portugueses e ingleses para as posições defensivas da retaguarda. Quatro dias depois do início da batalha, encontrou um médico escocês, salvando-o de morrer afogado num pântano. Foi este médico, para sempre agradecido, que deu conta ao exército da sua pessoa e dos seus feitos. Regressado a um acampamento português, o comandante Ferreira do Amaral saudou-o, dizendo o que ficaria para a história de Portugal, "Tu és Milhais, mas vales Milhões!
Nkisi nkondi (figura de poder) é o nome desta estatueta mágico-religiosa do final do século XIX, proveniente da bacia do Congo e propriedade da Universidade do Porto, que vai ser tratada numa sessão da Fundação Portugal África, moderada pela sua presidente e à qual se juntam como oradoras, uma arqueóloga e uma especialista em ciências ocultas. Habitualmente referida como boneco vudu, resulta da criação conjunta entre o artesão que materializa uma figura humana partindo de um tronco de madeira e o nganga (curandeiro) que aciona o poder mágico da figura através de um ritual. No seu interior, as matérias mágicas, oriundas de vegetais, animais ou de outro tipo providenciam proteção, cura ou justiça para a aldeia, crê-se.
A Linha em toda a sua beleza, de tantas e tão boas recordações e onde passei uma parte da minha infância e juventude.