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No próximo dia 28, podemos conhecer melhor a história e caraterísticas do cavalo lusitano nas cavalariças da GNR.
Considerado o mais belo do mundo, é descendente direto do cavalo ibérico domesticado, antepassado de todos os cavalos que estiveram na base da equitação. Sobreviveu e evoluiu desde há cerca de quinze mil anos, praticamente isento de influências estranhas até há bem pouco tempo. Este cavalo, uma preciosa herança genética da Andaluzia e de Portugal, foi usado desde a antiguidade clássica, como melhorador desde a bacia do Mediterrâneo até às bacias dos mares Negro e Cáspio. O lusitano expande-se e vem a sofrer, já nos séculos XIX e XX, diversas infusões de sangues estranhos, em consequência da necessidade de maior força de tração, o que lhe retirou ligeireza. Portugal tem uma estreita relação com a raça equina desde sempre, veja-se o exemplo de D. Duarte I que escreveu o livro "A arte de bem cavalgar toda a sela", um dos manuais mais antigos sobre hipismo e justa equestre medieval.