Na cidade do Porto, mais precisamente no Largo de S. Domingos, local muito comercial e com passagem de transeuntes que visitam a bela zona ribeirinha, poder-se-á admirar três metáforas de árvores com alturas entre os 6 e 8 metros, um conjunto de esculturas em granito de Alberto Carneiro (1937-2017), acompanhadas de uma oliveira “verdadeira”, cuja sombra a partir de 12 de maio nos vai poder abrigar. Um arquiteto paisagista irá moderar uma conversa com palaras, movimentos e sons, propondo dançar entre e com estas árvores. Junta-se à sessão um dos engenheiros ligados à construção da obra, lembrando a frase de Carneiro, “Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.”
A minha canção preferida, com uma bela mensagem e linda encenação
I've spent all of my time on the road Sleeping my days away but you should know That I'm reflecting on who I've let go The people I've hurt in ways I'll never know
And I never meant to be hurtful to you Please don't hate me All I can say I did, All I could do Please don't hate me for this
I've spent all of my nights wide awake Wishing for some kind of poison to take So that my conscience would just take a break I am so tired of the noise that it makes
I'm guilty enough without hearing it twice Please don't hate me You won't give it up but it's all in your eyes Please don't hate me for this
I've spent every second I've had Counting the minutes and I'm going mad I am redefining the words I am sad Nothing I've done ever hurt quite this bad
And I'm sure that I will heal faster than you Please don't hate me I don't expect you to know what to do Please don't hate me
When we're old men we will not be alone Not be alone anymore (Not be alone)
O sonho que acalentava quando adolescente era ser médica analista.
Dava por mim a pensar estar num laboratório a fazer experiências, misturando elementos e assim realizar-me profissionalmente; havia no entanto um grande senão, não era boa às disciplinas indispensáveis para tal curso, a saber: física, química e a tão temida e mal amada matemática que para mim era e foi sempre o eterno problema que nunca resolvi.
Cresci, e a minha vida decorreu de forma contrária ao sonho, transformando-o na pedra que sempre permaneceu no meu sapato.
Passados tantos anos, com tanto caminho percorrido ainda dou por mim imaginando como seria a minha vida manipulando e quem sabe descobrindo fórmulas.
A vida tem destas coisas, as chamadas incongruências que não sabemos explicar e nos fazem pensar... acabando por nos encaminhar para a realidade que nos é apresentada.
O teatro Sá da Bandeira faz parte do meu imaginário desde sempre, quando ia, na minha adolescência, acompanhar a minha avó assistindo às revistas que nos visitavam em tournée.
A 4 de Agosto de 1855, é inaugurado como Teatro Circo, um barracão de madeira, mandado construir por D. josé ferrer catalon para a sua companhia equestre. Em 1867 é demolido e surge outro que volta a ser substituído dez anos depois, pelo edifício que chegou até aos nossos dias. Até à abertura da rua Sá da Bandeira, em finais da década 1870, quando foi construída a sua fachada para aquela rua, o teatro tinha acesso apenas pela então rua de Santo António, por umas escadas que ainda existem. Por essa altura passou a chamar-se Teatro Circo do Príncipe Real. Foi considerado o melhor teatro da cidade do Porto.sem contar o Teatro São João.
Ali apresentou-se em 1895, Sarah Bernhardt, com várias peças entre as quais A Dama das Camélias e Fedora; apresentado o animatógrafo do eletricista Sr. Rousby em 1896 e a 12 de novembro do mesmo ano, aurélio da paz dos reis apresentou os primeiros filmes realizados por um português. Em outubro de 1910, uma semana depois da implantação da República, o nome de Teatro do Príncipe Real é trocado pelo de Teatro Sá da Bandeira. Um dos seus mais notáveis empresários foi afonso taveiro, que viria a morrer de apoplexia, em plena plateia do teatro, quando dirigia o ensaio geral da revista O Dia do Juízo. Em 1909 surge o seu maior mentor, arnaldo moreira da rocha brito grande empresário deste teatro até á sua morte em 1970, completando 60 anos de gerência. Destaca-se este homem do Porto por ter sido também o primeiro arrendatário do Coliseu do Porto, tendo mantido essa gestão durante 8 anos. O Sá da Bandeira foi um dos primeiros, se não o primeiro, a usar iluminação elétrica em vez da iluminação a gás. Em maio de 1899, quando ali se apresentou a Companhia de Teatro Nacional D. Maria II de Lisboa, os cartazes anunciantes continham a indicação de que, em todos os espetáculos, a sala e o palco eram iluminados por luz elétrica, o que proporcionava aos espectadores uma temperatura agradável Em 23 de junho de 2017, foi anunciado que a Câmara Municipal do Porto ia comprar o Teatro Sá da Bandeira pelo preço de 2,1 milhões de euros.
Finalmente reconhece-se o mítico teatro como edifício histórico.
Albino Aroso Ramos nasceu a 22 de fevereiro de 1923, em Canidelo, Vila do Conde, e faleceu no Porto a 26 de dezembro de 2013. Aos 24 anos, quando acabou a licenciatura em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, ingressa no Hospital Geral de Santo António, onde mais tarde desempenhou o cargo de presidente do conselho de administração. Em 1967 participou na fundação da associação para o planeamento da família, e dois anos depois, pela primeira vez em Portugal, abre a primeira consulta pública e gratuita de planeamento familiar no mesmo hospital. Professor Associado jubilado de ginecologia/obstetrícia no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), Universidade do Porto, foi secretário de estado adjunto do ministro da saúde do XI Governo Constitucional. Considerado o pai do planeamento familiar como ainda hoje o entendemos, devemos-lhe a sistematização de medidas que resultaram, em 24 de março de 1976, na primeira legislação sobre planeamento familiar em Portugal. No auditório do Centro Materno-Infantil com o seu nome no Porto, a 5 de maio, podemos conhecer alguns dos dispositivos, instrumentos e práticas médicas que ajudam a contar uma história de êxito na administração da saúde pública no país em geral e no norte em particular.