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Domingo, 11.11.18

Deusa Eco

Um eco é um som repetido, reenviado por um corpo duro devido à reflexão das ondas sonoras e é também o nome  de uma  jovem ninfa grega cuja infeliz história vai variando consoante os relatores entre os quais Ovídio.

Percorrendo bosques e vales, Eco era conhecida por  gostar sempre de ter a última palavra em qualquer conversa em que tomasse parte. Bem-falante, adorava ouvir-se e foi punida por Hera a ter sempre a última palavra, mas não por si escolhida. Foi condenada a apenas poder falar repetindo o que outros dissessem. Eco e Narciso tiveram uma nfeliz relação. Certo dia num passeio pelo bosque, Eco ao avistar Narciso seguiu-o; por sua vez, Narciso, suspeitando de uma presença perguntou: “quem está aí?”. E ouviu: “Alguém aí?” Então, gritou novamente: “Por que foges de mim?”. E ouviu “foges de mim”. Até dizer “Juntemo-nos aqui” e ter como resposta “juntemo-nos aqui”. Toda essa repetição acabou deixando Narciso angustiado por desejar amar algo que não poderia ver. Dessa forma, Narciso entristeceu-se e foi à beira de um lago, onde, de modo surpreendente, deparou-se com sua imagem nos reflexos da água. Como nunca antes havia se olhado, pois sua mãe foi recomendada a não permitir que isso ocorresse, enamorou-se perdidamente, acreditando ser a pessoa com quem estava “dialogando”. Por isso, tentou buscar incessantemente o seu reflexo, imergindo nas águas nesse intento, mas acabou morrendo afogado. A ninfa Eco sentiu-se culpada e transformou-se em um rochedo, vivendo a emitir os últimos sons que ouve. Do fundo da lagoa, surgiu a flor que recebeu o nome de Narciso e tem as suas características.

 

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por palavrasesentidos às 14:48

Domingo, 11.11.18

Igreja de São Martinho de Cedofeita

A Igreja de São Martinho de Cedofeita, considerada a mais antiga do Porto, e cuja primitiva construção, talvez do período suevo, estará ligada à  toponímica local. Segundo a lenda, o templo foi construído com tal rapidez que era referido como Cito Facta, que significa Feito Cedo, expressão que derivou em Cedofeita. Ainda que as fontes documentais sejam insuficientes para o provar, será também deste período a invocação a S. Martinho, a quem o rei suevo Teodomiro terá dedicado a igreja, após a cura do seu filho em presença das relíquias do santo. A construção hoje existente foi alvo de sucessivas transformações ao longo dos séculos, mas a sua fase plenamente românica data da viragem para o século XIII. Assume grande importância no contexto da História da arte, ao ser um dos primeiros monumentos românicos do Norte a repetir o formulário escultórico e iconográfico coimbrão. Desde 1910, a Igreja é Monumento Nacional. Na semana em que se revivem as tradições de S. Martinho parece pertinente focar este tema.

 

300px-Cedofeita-Igreja_Romanica_de_Cedofeita_(2).jsul.jpg

 

 

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por palavrasesentidos às 12:25

Domingo, 11.11.18

S. Martinho (original)

Apesar do tempo chuvoso que se faz sentir, desejo a todos os amigos um dia de S. Martinho bem quentinho.

 

castanas.jpg

 

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por palavrasesentidos às 10:49


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