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Domingo, 31.03.19

Peppino di Capri - Champagne

 

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por palavrasesentidos às 12:59

Sábado, 30.03.19

lPasseio na Foz (original)


Num passeio à linda Foz do Douro, além de contemplar o mar azul e calmo que me transmite também enorme tranquilidade, fiz uma viagem de retorno à minha infância, quando fazia a época de praia junto aquele mar na praia da Emília Barbosa; as brincadeiras com as outras crianças, o jogo do prego, o baloiço, os banhos de mar, os risos que tudo isso provocava.
De repente, aconteceu o inesperado, parece que estavam a chegar ali todos os intervenientes que faziam parte dessas recordações; a senhora que vendia as bolas de berlim e outros pastéis, e quando abria o baú de lata para os escolhermos, o apetite redobrava, o homem da bolacha americana, o das batatas fritas, todos, todos eles vinham ao encontro da minha memória. Tanto tempo passado, meu Deus, mas continua guardado no lugar onde se guarda o que nos marca na vida, o coração.

batatas.jpgbolacha.jpg

Pastéis.jpg

 

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por palavrasesentidos às 15:28

Sexta-feira, 29.03.19

Maria Bethânia - Fevereiros

"Fevereiros" traz um retrato de um Brasil que a gente reconhece, admira e achava que estava garantido. Um Brasil amoroso, festivo e onde as diferentes tradições religiosas convivem bem. Acontece que, ultimamente, vimos um alto crescimento de casos de intolerância religiosa e o próprio samba e o carnaval passaram a ser perseguidos pelo poder público (palavras de Bethânia).

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por palavrasesentidos às 06:55

Quinta-feira, 28.03.19

Pocahontas Quantas cores o vento tem

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

MÚSICA

  
 
 

27 DE MARÇO DE 2019

Quase Pocahontas

 
 
Há caminhos que vão direitinhos ao coração e este é um deles!


Começou a Primavera, e fui, finalmente, abraçar todos os pedaços de Natureza que adoro, como uma Quase Pocahontas.

Felizmente, o novo Raio X não mostrou nada partido e depois de três semanas, posso acordar deste "sono profundo", sair e, em breve voltar a calçar o meu sapatinho! 😊

Ainda não posso esforçar muito o pé, mas pude caminhar aos poucos e ver as coisas que adoro: as flores a desabrochar; os pássaros a voar; posso ir onde me apetecer, onde me sinto feliz e segura, ver os gatos a espreitar ao Sol nos alpendres das casas, os cães a correr na areia, ver o jardim onde plantei uma árvorequando tinha quatro anos e ver o meu mar, ouvi-lo, senti-lo... 

Ficam aqui as fotos dos pedaços de natureza que eu mais adoro, nos caminhos que vão direitinhos ao meu coração :)






 
Não sei se conhecem o filme Pocahontas, gosto muito e todos deveriam vê-lo, aborda temas extremamente importantes, as diferenças entre os humanos, entre as culturas, a importância da Terra, da Natureza, dos Seres Vivos, das Árvores. Muito bonito e com algumas músicas lindíssimas e cheias de valor, como esta:



Quantas Cores o Vento Tem

Tu achas que sou uma selvagem
E conheces o mundo
Mas eu não posso crer
Não posso acreditar
Que selvagem possa ser
Se tu é que não vês em teu redor 
Teu redor
Tu pensas que esta terra te pertence
Que o mundo é um ser morto,
Mas vais ver
Que cada pedra, planta ou criatura
Está viva e tem alma,
É um ser
Tu dás valor apenas às pessoas
Que acham como tu sem se opor
Mas segue as pegadas de um estranho
E terás mil surpresas de esplendor
Já ouviste um lobo uivando no luar azul
Ou porque ri o lince com desdém
Sabes vir cantar com as cores da montanha
E pintar com quantas cores o vento tem
E pintar com quantas cores o vento tem
Vem descobrir os trilhos da floresta
Provar a doce amora e o seu sabor
Rolar no meio de tanta riqueza
E não querer indagar o seu valor
Sou a irmã do rio e do vento
A garça, a lontra são iguais a mim
Vivemos tão ligados uns aos outros

Neste arco, neste círculo sem fim
Que altura a árvore tem
Se a derrubares não sabe ninguém
Nunca ouvirás o lobo sob a lua azul
O que é que importa a cor da pele de alguém
Temos que cantar com as vozes da montanha
E pintar com quantas cores o vento tem

Mas tu vais conseguir
Esta terra possuir
Se a pintares com quantas cores o vento
Tem
 
Compositores: Alan Menken / Stephen Schwartz

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por palavrasesentidos às 15:30

Quinta-feira, 28.03.19

Biombos Namban

Quando os portugueses chegaram ao Japão, em 1543, deu-se um intercâmbio comercial e cultural entre os dois povos tão intenso, que deu nome a uma época da história e cultura japonesas, a arte Namban, assim chamada por se desenvolver no período de contacto com os povos europeus, a quem os japoneses chamavam “Namban-jin” (os bárbaros do sul) constitui um testemunho documental e visual imprescindível para a história da expansão portuguesa e das relações entre Portugal e o Japão. Executados normalmente em pares, eram compostos por um número variável de painéis articulados, cobertos de papel ou seda. A decoração  era muito cuidada, pelo que muitas destas peças são verdadeiras obras de arte.
O par de biombos Namban da coleção do Museu Nacional de Soares dos Reis, muitas vezes comparado com uma espécie de banda desenhada que retrata o momento da chegada dos portugueses ao Japão, transporta-nos no tempo e no espaço para a cultura nipónica tão rica e majestosa. Vale a pena a visita.

biombo.jpg

 

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por palavrasesentidos às 12:01

Domingo, 24.03.19

Peppino di Capri - Roberta

Recordei-o  e à belíssima música italiana, hoje no Faustão, onde cantou esta e Champagne. Tantas recordações e emoção no meu coração, estou de alma lavada.

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por palavrasesentidos às 15:03

Domingo, 24.03.19

Os Azeitonas - A miúda do cabelo azul

    A vida não vai nada bem
    Para a miúda do cabelo azul
   O que é que a levou a pintar
   O cabelo assim de azul?
   Será que são questões de pai
   Ela a dizer olha pai
   E ele de olhos no jornal
  A dizer filha já vai
  E ela de cabelo azul
  O dia correu de feição
  Para o cavalheiro ali atrás
  Com cara de que tanto faz
  Quem é que ganha as eleições
  Tanto lhe dá se a nação
  Cai nas mãos dos espanhóis
  É como se dois e dois
  Não fosse sequer questão
  Pro cavalheiro ali atrás
  As pessoas são todas iguais
  E acham mesmo que as demais
  Conspiram com outras que tais
  Em vidas boas
  Duradouros pactos ancestrais
  De pessoas pedras e animais
  Tirando a dessa pessoa
  A vida é boa
  E as pessoas são todas iguais
  O homem de olhar obtuso
  Põe as culpas na mulher
  No governo, no país
  Na tatuagem de ex-recluso
  Sente ofensa pessoal
  Pela indiferença boçal
  Do cavalheiro ali atrás
  E dava-lhe tanto faz
  Ao indigente ali atrás
  Aquela senhora de idade
  Agarra com as duas mãos
  A bolsa de napa marrom
  Murmura um lamento sem som
  Será que na bolsa marrom
  Leva fotos tipo passe
  Como se o tempo congelasse
  No tempo em que o tempo era bom
  A senhora duma certa idade
  As pessoas são todas iguais
  E acham que as outras pessoas
  Conspiram com outras que tais
  Em vidas boas
  Com sorrisos e sonhos boçais
  Interagem com os demais
  Tirando a dessa pessoa, a vida é boa
  A vida é boa
  As pessoas são todas iguais

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por palavrasesentidos às 11:09

Sábado, 23.03.19

O meu "livro" (original)

Indecisa sobre o que haveria de ler, o livro que escolhi para o fim de semana é um livro em branco que vou escrevendo no dia a dia que vivencio, isto é, as páginas que o compõem vão ganhando vida com o que me é dado observar; bom? mau? depende do que vejo, do que ouço, com o que sou confrontada.
Nestes últimos tempos o mau sobressai, desde a política às catástrofes naturais, crimes e tudo o que é violento tem deixado em mim marcas profundas de grande tristeza, desolação e total incapacidade de intervenção.
A revolta já chegou à natureza depois de ter sido violentada durante  séculos pelo homem que, apesar da sua inteligência, a utiliza quase sempre em prol do lucro de negociatas, não se importando com o equilíbrio do planeta que habitamos.
Conseguiremos viver mais tempo assim? com medo constante de cataclismos e perdas  a eles associados? estou certa que não.
É nosso dever deixar aos filhos e netos uma herança ambiental de que eles possam orgulhar-se.
Espero que as próximas páginas do meu "livro" sejam muito mais esperançosas e promissoras.
Bom fim de semana.

em branco.jpg

 

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por palavrasesentidos às 20:00

Sexta-feira, 22.03.19

Companheira - Pedro Barroso

    Deixei pousar minha boca em tua fronte 
    toquei-te a pele como se fosses harpa 
    escorreguei em teu ventre como o vento 
    e atravessei-te em mim como se fosse farpa
    Deixei crescer uma vontade devagar 
    deixei crescer no peito um infinito 
    morri da morte lenta do desejo 
    e em cada beijo abafei um grito
    Quando desfolho o livro velho da memória 
    sinto que o tempo passado à tua beira 
    é um espaço bom que há na minha história 
    e foi bonito ter dito companheira
    Inventei mil paisagens no teu peito 
    rebentei de loucura e fantasia 
    quando me olhavas devagar com esse jeito 
    e eu descobri tanta coisa que não via
    Havia em ti uma forma grande de incerteza 
    que conseguias converter em alegria 
    havia em ti um mar salgado de beleza 
    que me faz sentir saudades em cada dia
    Quando desfolho o livro velho da memória 
    sinto que o tempo passado à tua beira 
    é um espaço bom que há na minha história 
    e foi bonito ter dito companheira

 

   Um dos mais belos poemas de amor, cantado em português.


 

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por palavrasesentidos às 23:28

Quarta-feira, 20.03.19

Dia mundial da poesia (original)

LEMBRANDO O BELÍSSIMO POEMA DA GRANDE FLORBELA ESPANCA, COMEMORO ESTA DATA HONRANDO TANTOS E TÃO BONS POETAS DO NOSSO PAÍS

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor
É ter fome, é ter sede de Infinito
Por elmo, as manhãs de oiro e cetim…
É condensar o mundo num só grito
E é amar-te, assim, perdidamente…
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Florbela.jpg

 

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por palavrasesentidos às 23:43

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