Vinte e cinco anos depois, O rei leão da Disney regressa às salas de cinema com nova tecnologia e outras vozes
Há um novo leãozinho na savana. O seu destino é suceder ao pai, o Rei Mufasa, mas nem todos estão contentes com a chegada de novo herdeiro. O tio Scar tem os seus próprios planos. A batalha pela Pedra do Reino vai ser marcada pela traição e pela tragédia e Simba é obrigado a exilar-se. Com a ajuda de um grupo de amigos, o jovem Simba vai aprender a crescer e a encontrar uma forma de recuperar o que é seu por direito...
É caso para perguntar: O rei leão, clássico de animação da Disney, está de volta, numa qualquer reposição de verão? A resposta é negativa. O que a Disney fez foi recuperar a história de 1994 e refazê-la. A prática tem já alguns anos e ainda se encontra em exibição nas salas a nova versão de outro clássico da Disney, "Aladdin".
Mas se neste outro clássico Disney pode falar-se em atores de carne e osso a retomar a história animada, o método torna-se bem mais complexo quando se trata de animais selvagens. Por isso, O rei leão, versão 2019, recorre a uma tecnologia de captura de imagens de animais reais, depois devidamente animadas com recurso a ferramentas que ultrapassam a metodologia normalmente utilizada pelos filmes de animação, estando já a ser usadas na realidade virtual.
Sem nunca esquecermos o que foi há precisamente 25 anos uma das grandes obras-primas da animação, este seu complemento pode ser encarado com um sentimento de nostalgia, que transita sobretudo através da banda sonora de Hans Zimmer e das canções compostas por Tim Rice e Elton John. Não estão lá todas mas estão as mais conhecidas.
Na versão legendada, com as vozes originais, ou na versão dobrada em português, com a participação, entre outros, de Soraia Tavares (Nala), Manuel Moreira (Simba) e Mário Redondo (Scar).
Do elenco de 1994, só James Earl Jones regressa para dar voz ao Rei Mufasa. A Disney tentou ser o mais politicamente correta possível, trazendo para a nova versão atores afro-americanos, para estar mais perto do espírito da história.
Beyoncé substitui Moira Kelly no papel de Nala, enquanto JD McCray e Donald Glover dão voz a Simba, trabalho feito no original por Jonathan Taylor Thomas e Matthew Broderick. Jeremy Irons fora o vilão Scar, mas no novo filme foi substituído por Chiwetel Ejiofor.