Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ya sé que no vendrás
Todo lo que fue
El tiempo lo dejó atrás
Sé que no regresarás
Lo que nos pasó
No repetirá jamás
Mil años no me alcanzarán
Para borrarte y olvidar
Y ahora estoy aquí
Queriendo convertir
Los campos en ciudad
Mezclando el cielo con el mar
Sé que te dejé escapar
Sé que te perdí
Nada podrá ser igual
Mil años pueden alcanzar
Para que puedas perdonar
Estoy aquí queriéndote
Ahogándome
Entre fotos y cuadernos
Entre cosas y recuerdos
Que no puedo comprender
Estoy enloqueciéndome
Cambiándome un pie por la cara mía
Esta noche por el día
Que nada le puedo yo hacer
Las cartas que escribí
Nunca las envié
No querrás saber de mí
No puedo entender
Lo tonta que fui
Es cuestión de tiempo y fe
Mil años con otros mil más
Son suficientes para amar
Estoy aquí queriéndote
Ahogándome
Entre fotos y cuadernos
Entre cosas y recuerdos
Que no puedo comprender
Estoy enloqueciéndome
Cambiándome un pie por la cara mía
Esta noche por el día ayer
Si aún piensas algo en mi
Sabes que sigo esperándote
Estoy aquí queriéndote
Ahogándome
Entre fotos y cuadernos
Entre cosas y recuerdos
Que no puedo comprender
Que estoy enloqueciéndome
Cambiándome un pie por la cara mía
esta noche por el día ayer
Estoy aquí queriéndote
Ahogándome
Entre fotos y cuadernos
Entre cosas y recuerdos
Que estoy enloqueciéndome
Cambiándome un pie por la cara mía
Esta noche por el día ayer
Estamos a viver os primeiros dias desta estação de que gosto particularmente quando vivemos na cidade, com os finais de tarde amenos, as luzes e as cores lindíssimos que nos são dadas observar, com tons que vão desde os amarelos aos avermelhados.
Hoje em dia, dou por mim a observar da minha janela tudo de bonito que me rodeia, será porque também me encontro no outono da vida? não sei dizer mas tem a sua razão de ser pois aprendemos a olhar com olhos de gente crescida, experiente e entender a natureza em todo o seu esplendor, desde a força da vida que a primavera nos dá,à exuberância do sol e alegria que o verão nos traz, às cores incriveis do outono de que falei e à beleza dos dias frios do inverno, quando por exemplo, podemos saborear um bom vinho em boa companhia enquanto a lareira nos brinda com o seu calor. Tudo na vida tem seu encanto, o importante é viver.
No museu da farmácia podemos observar uma farmácia portátil, um exemplar requintado do mobiliário russo do século XIX, da autoria do alemão heinrich gambs que trabalhava para a corte russa em 1789, abrindo uma oficina de móveis em são petersburgo, que rapidamente se tornou das mais prestigiadas casas de mobiliário; entre os seus distintos clientes esteve a futura imperatriz maria feodorovna, esposa do imperador da Rússia, paulo I.
Gambs fabricou móveis para os palácios de pavlovsk, czarskoe ou o palácio de inverno de são petersburgo. Ornamentado com embutidos e incrustações em madrepérola, este pequeno armário contém no seu interior vários compartimentos onde se encaixam vasos de cerâmica e madeira decorados com as armas imperiais da Rússia. Cada vaso é identificado com uma numeração à qual devia corresponder uma substância medicinal. Num ano que assinala os 240 anos de relações diplomáticas entre Portugal e a Rússia,é válida uma visita ao museu.
A casa Tait, também chamada Quinta do Meio, foi adquirida em 1900 por william tait, um negociante de vinho do Porto possuidor de uma fortuna considerável e que se dedicou ao estudo da fauna e da flora, tendo introduzido algumas espécies vegetais no país e cuja última proprietária, muriel tait, a vendeu à câmara municipal do Porto no intuito de a transformar em espaço verde púbico, espaço esse que integra o centro de interpretação dos caminhos do romântico, dando a conhecer os três percursos que integram esses caminhos Porto do romantismo: arqueologia rural e industrial e a fábrica de massarelos e o prestígio da burguesia.
Em cada um destes percursos pedonais é sintetizada a essência de uma das épocas mais interessantes da história da cidade, permitindo aprender e descobrir um pouco mais o que era o Porto de oitocentos, o Porto romântico e burguês, rural e industrial. A maqueta da zona ocidental do Porto, concebida especificamente para o centro de interpretação dos caminhos do romântico, fala-nos deste Porto cheio de contrastes. A casa, com janelas apenas do lado do rio, dá-nos uma panorâmica privilegiada sobre o Douro.
Assisti hoje a um programa maravilhoso na Tv Globo, sobre a carreira de Chico Buarque e outros convidados como Maria Bethânia, Milton Nascimento a cantar com Carminho e tantos outros grandes da música. A fechar esta bela canção, onde fala de tantos autores e cantores conhecidos.
O primeiro amor ficou para sempre gravado no meu coração e mesmo passados tantos anos ainda o recordo. Conheci-o no dia do meu 17º aniversário, soube há pouco tempo que já não está entre nós, mas continua a povoar os meus sonhos, mesmo acordada, tantas quantas as vezes que desejo lembrá-lo.
Apesar do amor ser uma constante na minha vida a todos os niveis, esse amor romântico que me despertou para a vida e me fazia entrar no arco iris da minha imaginação nunca saiu do meu coração.
Espero que, ao juntar-me a ele noutra dimensão, o possa amar com a alma com a mesma intensidade e imortalizar a nossa história.
Na minha opinião o sentido que nos traz mais recordações da nossa infância é o olfato, que funciona como banda sonora das nossas lembranças e vivências.
Parafraseando Pedro Barroso, que admiro muito e servindo-me duma frase que serve de refrão a uma das belas canções que escreveu, "quando desfolho o livro velho da memória"... hoje, e porque não conseguia dormir por ter sido apanhada por uma constipação, dei por mim a folhear esse velho livro que sempre me acompanha e os cheiros que me vinham à memória traduzem bem toda uma vida tão longínqua mas que não se apaga nunca.
Vou começar pelo memória mais antiga de todas, quando aos cinco, seis anos brincava no jardim infantil do Palácio de Cristal e pasmem, ainda me lembro da cara das empregadas que nos punham nos baloiços, de bata azul e sorrios rasgados de muita ternura e cumplicidade de tal forma marcante que hoje ainda recordo com a maior nitidez; o cheiro das bananas e bolacha maria que faziam parte do meu lanche e que saboreava quando os retirava de uma bolsinha vermelha que usava a tiracolo e que, sentada junto a um lago que havia no recinto, forrado a azulejos com motivos infantis, saboreava como de um manjar se tratasse..
A seguir lembro o cheiro das gavetas da minha avó que guardavam fotos antigas e uma coleção de caixinhas muito bonitas e que fazendo parte do imaginário dela, faziam as minhas delícias sempre que lhe pedia para as ver; recordo o cheiro da roupa a secar ao sol no quintal, palco das minhas brincadeiras, de uma frescura sem nome.
Lembro o cheiro a cera que invadia a escadaria da minha casa e que dava uma frescura impar a toda a casa.
Lembro o cheiro da lareira quando ia para as vindimas numa aldeia da região do Douro, chamada Vilarinho de Cotas. e onde o cheiro que saia das telhas vãs das casas térreas se espalhava pela aldeia, o cheiro do caldo de feijão que fumegava nas malgas e serviam de ceia aos trabalhadores que labutavam todo o dia e se reuniam no alpendre no final do dia na casa dos caseiros; o cheiro do vinho a ser transportado do lagar para os toneis que ficavam na adega bem por baixo do quarto onde dormia.
E o pão de 4 cantos de favaios, comido de manhã ao pequeno almoço, que o padeiro nos trazia à porta, montado no seu burrito, ainda hoje sinto aquele cheiro
As pessoas crescidas falam muito das recordações do passado talvez por o futuro já não ser muito longo. Foi bom recordar.
O video que apresento foi só um suporte para ilustrar algumas memórias, nada tendo de pessoal.