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As ruas apinham-se de gente na euforia das compras, é "urgente" e "necessário" que se consuma mais nesta época, consumo que se repete ano após ano, sem pensarmos no pobre que se abeira de nós, na criança que nos pede esmola, nos velhos que, na soleira de uma porta de uma qualquer rua, arrastam a solidão e a tristeza, no vizinho vivendo uma pobreza envergonhada que chora entre quatro paredes.
A mensagem de Natal continua sem entrar na maioria dos corações, gelados e desprovidos de amor.
Será isto Natal?
O proprietário da fábrica Rio Vizela, uma das maiores da indústria têxtil da Europa no séc. XX, foi a fonte de financiamento que permitiu ao proprietário, o Conde de Vizela, construir a Casa de Serralves, entre 1930 e primeiros anos da década seguinte.
Em 2009, numa primeira exposição individual em Serralves, Teoria da Fala, foram investigadas as relações entre a "casa cor de rosa", a sua arquitetura e decoração e as histórias relacionadas de art déco, do capitalismo e colonianismo.
A conversa sobre uma das obras criadas para uma mostra que integra a coleção de Serralves - cenário para a representação da peça "o Ego da Cómoda", uma farsa para três personagens permitirá uma viagem fascinante pela história do século passado e, num ano que celebra os 30 anos da Fundação, dos 20 anos do Museu e 10 anos da exposição, pela própria história da instituição.
A visita a Serralves impõe-se sempre.
Já não via a Leidi gaga
Desde os meus tempos de infância
Nada nem ninguém apaga
A sua grande importância
Um dia a meio dum passeio
Lembro-me que uma vez
A jogar ao sete e meio
Ambos perdemos os três
Apesar de muito nova
Ajudava o pessoal
A brilhar em toda a prova
Tanto escrita como oral
Casou com um Lord inglês
corajoso militar
“Só fi-fi-lhos temos três”
Disse-me ela a gaguejar:
REFRÃO:
O meu marido é cor é cor é cor
Coronel de infantaria
A filha mais velha é pu é pu é pu
Poderosa empresária
O filho do meio é pa é pa é pa
Pasteleiro em Santa Iria
A filha mais nova é fu é fu é fu
Formada em veterinária
Hoje mantém-se bonita
E mesmo apesar dos tiques
Leva muito na marmita
O lanche para os piqueniques
É sempre vista montada
Num carro fenomenal
Possui alta cilindrada
E um airbag descomunal
Habita uma quinta perto
Numa paisagem de gritos
Sempre de portão aberto
Para acudir aos mais aflitos
Apesar dos seus tormentos
P’la gaguez descontrolada
Apregoa aos quatro ventos
Sempre muito emocionada:
Comemorando o dia mundial da ciência, o museu da história natural e da ciência da Universidade do Porto, mostra-nos a importância que, no antigo egito, a preparação para a outra vida tinha. O túmulo protegia o corpo mumificado e os elementos que o acompanhavam. A preservação da múmia no sarcófago era condição essencial para a vida eterna e a máscara funerária era fundamental no aparato fúnebre, pois cobria a face protegendo e garantindo a sua identidade, máscara que num processo de troca de coleções entre o governo português e alemão ficou na posse do museu. Este tema exerce desde sempre um fascínio em todos nós e leva-nos ao tempo das pirâmides e faraós, podendo ainda dar-nos uma outra leitura, as máscaras nas artes cénicas.
Desde as mais antigas civilizações, o tingimento de tecidos era considerado uma arte na qual o tintureiro era comparado a um pintor que usava os corantes naturais para chegar às tonalidades pretendidas.
A partir do séc. XIX os avanços tecnológicos que se fazem sentir na química, permitem a descoberta de várias matérias corantes e suas variações através de diferentes reagentes; assim os processos de tinturaria.convertem-se numa verdadeira alquimia que permite ao tintureiro conseguir os tons impostos pelos ditames da moda.
Em meados do séc. XIX uma coleção de diversos frascos de materiais tintureiros, com corantes, pigmentos e reagentes para utilização em laboratório químico, foi comprada pelo Instituto Industrial do Porto.
Numa carta datada. de 189'0 dirigida ao diretor da escola, o lente de química e física, agostinho da silva vieira, refere que a coleção foi comprada em Paris, pela empresa Barral.
DESEJO A TODOS UM S. MARTINHO BEM PASSADO E MUITO QUENTINHO
Andar, nesta estrada,
Por caminhos incertos,
Tão longe e tão perto do que eu quero ser,
Cantar, uma balada,
De sonhos despertos,
E braços abertos para te conhecer
Mas na verdade estou aqui pra te sentir,
Para te ver a sorrir;
Refrão
Estou aprender a ser feliz,
Aquilo que eu vou ser ninguém me diz
A guitarra que só toca por amor
Não acalma o desejo, nem a dor
Bem vês, companheira,
Eu parto sozinho, percorro o destino às vezes sem querer
Talvez, também queira,
Cantar-te baixinho
Dar-te o meu carinho e tudo esquecer
Mas na verdade estou aqui pra te sentir,
Para te ver a sorrir;
Refrão