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Desde as mais antigas civilizações, o tingimento de tecidos era considerado uma arte na qual o tintureiro era comparado a um pintor que usava os corantes naturais para chegar às tonalidades pretendidas.
A partir do séc. XIX os avanços tecnológicos que se fazem sentir na química, permitem a descoberta de várias matérias corantes e suas variações através de diferentes reagentes; assim os processos de tinturaria.convertem-se numa verdadeira alquimia que permite ao tintureiro conseguir os tons impostos pelos ditames da moda.
Em meados do séc. XIX uma coleção de diversos frascos de materiais tintureiros, com corantes, pigmentos e reagentes para utilização em laboratório químico, foi comprada pelo Instituto Industrial do Porto.
Numa carta datada. de 189'0 dirigida ao diretor da escola, o lente de química e física, agostinho da silva vieira, refere que a coleção foi comprada em Paris, pela empresa Barral.