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Desde a minha mais remota infância recordo o meu Porto na noite maior, S. João, com magotes de gente nas ruas, alegre e divertida, brincando com o típico alho porro e mais recentemente com o martelo, que por vezes nos cansa um pouco com o seu barulho intenso ao bater na cabeça. Aliada a tudo isto, em minha casa festejava-se com muita alegria pois a minha avó paterna fazia anos nesse dia; os convidados chegavam ao longo da tarde para a homenagearem, assistindo mais tarde ao fogo de artifício que, dada a situação privilegiada da casa, se via "de camarote".
Este ano tudo muda e o Porto, tal como Lisboa no Santo António, vai festejar o Santo de outra forma, igualmente sentida e devotada, tenho a certeza, mas com a alma cheia de angústia.
No ano que vem a festa e a alegria vão encher as ruas, com a nossa gente mais alegre e divertida do que nunca e sem o peso que a todos nos derruba.
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