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A lareira crepitava nas noites gélidas de inverno quando a minha avó, depois do jantar, me contava histórias de príncipes e princesas, castelos, da menina pobre que enfeitiçou o rapazinho rico e, no final da história acabavam sempre por casar e viver felizes.
Lá fora o frio agreste e o vento forte fazia-se sentir. Passado algum tempo, e a maior parte das vezes sem a história ter acabado, adormecia tendo a minha avó de me levar para a cama onde sonhava com toda a magia que me fora transmitida e, então, a minha própria história desenrolava-se. No dia seguinte acordava bem disposta e a rotina acontecia de novo. Que saudade desse tempo!