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De repente o sol deixou de brilhar no céu, completamente azul que me acolheu ao levantar, solidarizando-se comigo na tristeza que sinto ao lembrar que estamos a um mês do Natal e as perspetivas que tenho são poucas de poder conviver com família e amigos, sem recear apanhar o vírus, receio esse sempre patente devido à irresponsabilidade de uns tantos que não conseguem ser solidários com a comunidade a que pertencem.
Passaram quase dois anos desde que fomos obrigados a fechar-nos em casa, em nós próprios, para lutar contra o inimigo invisível que destrói vidas sem parar.
Não podemos andar à vontade pois ele nos espreita em cada lugar, a toda a hora.
Natal é tempo de amor, dádiva, afeto e mais um ano temos de refrear os sentimentos e adiá-los, por quanto tempo mais?
No que me diz respeito começo a fraquejar. Peço ao Deus Menino que nos ajude.