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Numa época em que as redes sociais, o YouTube e o Spotify ocupam o tempo de quase todos nós, congratulo-me por a rádio manter o seu espaço e os seus ouvintes, onde me incluo.
Companhia permanente das pessoas da minha geração, em que os folhetins tinham lugar cimeiro, a par com o teatro, onde atores e atrizes de primeira linha participavam, como era o caso de Carmen Dolores, Rui de Carvalho, Álvaro Benamor, entre muitos outros e nos deliciavam os ouvidos, literalmente falando.
Não posso deixar de lembrar os Parodiantes de Lisboa, Voz dos Ridículos que, de certa forma, foram os percursores da standy up comedy e nos deliciavam com as suas piadas e alguma brejeirice, aos domingos à hora do almoço.
Recordo ainda de ver os homens agarrados ao transistor para não perder pitada dos jogos de futebol que se disputavam.
A todos os profissionais da rádio que continuam a exercer a sua atividade aqui fica o meu agradecimento e a minha vénia pela perseverança e amor à carreira, apesar das dificuldades inerentes às modernices do nosso tempo.