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O Sol acariciava o nosso corpo enquanto o marulhar suave das ondas nos embalava; deitados naquela praia maravilhosa trocávamos palavras mágicas misturadas com beijos doces e longos.
Estava de novo nos seus braços fortes, quis abraçá-lo com mais intensidade e… de repente, acordei!
Sensação terrível que acabou com aqueles momentos tão belos em que tive de volta o “meu amor”.
No fim de um dia, com o cansaço instalado, acabei por adormecer, tendo sido transportada para o paraíso.
Depois do abalo da separação me ter desnorteado por completo, encontrava nos meus afazeres uma fuga para o estado de tristeza e abandono em que me encontrava.
Tentava levar o meu dia-a-dia mas as recordações teimavam em acompanhar-me e os fins-de-semana eram pródigos nessa constatação.
Ao cabo de muitas perguntas feitas a mim própria com poucas ou nenhumas respostas válidas, tentei esquecê-lo, mas em vão.
Com um romance vivido intensamente no passado, resistia a tirá-lo do coração e da minha vida.
Falávamos nas ocasiões que o calendário nos impunha, continuando a transmitir o quanto continuávamos importantes um para o outro.
Começo a perceber que, mesmo antes de nos encontrarmos nesta galáxia, já o tínhamos feito noutro plano, tal a sintonia de ambos.
Sendo uma pessoa a quem a espiritualidade diz muito, encontro aí as motivações para defender todas as teorias que sustento.
Encontrar um grande amor é uma bênção que não está ao alcance da maioria dos mortais, vivê-lo até ao fim da existência, é a suprema felicidade.