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Denominado originalmente como Real Teatro de São João, edificado em 1794 por determinação de Francisco de Almada e Mendonça, com projecto do arquitecto italiano Vicente Mazzoneschi, cenógrafo do Teatro de São Carlos em Lisboa. Foi inaugurado com a comédia "A Vivandeira" em 1798, com o intuito de assinalar o aniversário do príncipe D. João (futuro D. João VI), daí em tempos, ter sido chamado Teatro do Príncipe.
A estrutura interior do teatro era semelhante à do Teatro de São Carlos, e próxima dos teatros de tipo italiano que, na época, se tinham estabelecido como regra de sucesso.
Em 1908 um violento incêndio destruiu completamente o edifício mas logo foi reconstruído em 1911 com projecto de Marques da Silva. Foi inaugurado a 7 de Março de 1920 e, em 1992, foi adquirido pelo Estado português.
Hoje, é um dos principais edifícios da cidade e local de realização dos principais espetáculos culturais, nomeadamente o festival PoNTI - Porto Natal Teatro Internacional, organizado bienalmente.
Em 2012, o teatro foi reclassificado como monumento nacional. O atual edifício, sem estilo definido, é composto por uma imponente frontaria guarnecida por quatro colunas jónicas, entre as quais se abrem três janelas de arco pleno e outras tantas portas.
Internamente, a decoração da sala de espetáculos e principais salões ficou a cargo dos pintores Acácio Lino e José de Brito e dos escultores Henrique Moreira, Diogo de Macedo e Sousa Caldas, sendo estes dois últimos responsáveis pelas quatro figuras alegóricas colocadas no friso do entablamento e que representam a Bondade, a Dor, o Ódio e o Amor.